como um abafado e engasgado. vomitando, vomitando, e que não se vomita. a negação de mim que me projeta para diante do que, antes de negado, me era renegado. a saber: a angústia. que não ressoa como grito, visto oca. a angústia ressoa, no entanto. muda? não. a angústia ressoa o vácuo. a negação não é a rejeição: negar até as últimas conseqüências é resgate. resgato o que de mim, escondido, eu simplesmente deixava ser naturalmente. a negação, longe da artificialidade, é a potencialização da naturalidade que se destrói para se salvar, dionisíaca. a angústia é a filha mais próspera e generosa de dionísio. e ressoa vácua. qual o som da angústia?: seu som é - não.
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
o som da angústia.
Postado por cazarim de beauvoir às 21:11
Marcadores: ampliação da forma, improvisações, intertextos, polifonia
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