silêncio que convoca, invoca, evoca. de modo algum um nada. silêncio que é quase fascista, apenas não por ser mais insinuante. talvez por isso mesmo seja muito fascista. tensão permeando tudo. o silêncio é desde. sempre implica um nunca e um agora e um antes e um depois. por isso eis a grande reviravolta a que cheguei: o silêncio não é desde sempre. o silêncio é desde. e "desde" é a intransitividade do silêncio. "palavra" é sinônimo de "verbo", donde "palavra" não é substância. o silêncio é desde, e tudo é desde o silêncio. o silêncio, portanto, é nascente na qual não se vive a não ser vivendo a partir dela. o silêncio é a dobra de si sobre si mesmo. o silêncio se dobra como? o silêncio silencia, invoca, evoca, convoca. o silêncio é a dobra de si sobre si mesmo. mas o silêncio não vive no silêncio - ele é a partir de. o silêncio é a(penas a) nascente do silêncio. como nasce o silêncio? é o parto a partir de.
domingo, 24 de fevereiro de 2008
dobras em heidegger, koellreutter e em cazarim
Postado por cazarim de beauvoir às 09:30
Marcadores: planimetros
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